sábado, 3 de novembro de 2012

Porque sou contra a livre cópia de mídias eletrônicas

Alou,

Alguns dias atrás o canal do Youtube O Fantástico Mundo de Clarion postou um video defendendo o fim da pirataria através da liberação total da cópia de mídias eletrônicas (filmes, músicas, programas de computador, jogos, etc)...

Pois bem, eu sou totalmente contra uma lei se sobrepor à vontade de um autor de vender licenças de acesso que impeçam o comprador da licença de copiar o a mídia. Por considerar que os argumentos do vídeo partem de uma premissa errada, eu fiz uma resposta ao vídeo. Aqui vai a minha resposta em formato de vídeo.


E pra quem quiser, abaixo vai o transcrito do vídeo.

Nessa questão da pirataria, tem um ponto que aqueles que defendem a pirataria nunca citam. Hoje em dia, praticamente ninguém compra músicas, programas, filmes. Quando você vai numa loja e compra um CD original, quando você acessa a iTunes, quando você compra um jogo no Steam, você não tá comprando a propriedade da música, filme ou jogo. Você apenas comprou uma licença de uso dela. E existe uma diferença muito grande entre comprar a propriedade da música e comprar a licença de uso dela, então me deixe tentar explicar melhor.

Imagina que a minha casa é grande, e eu decido alugar um dos quartos. Por ser a minha casa, eu decido que só vou alugar para uma pessoa da minha religião, e eu digo que é proibido fazer barulho em casa após as 7h da noite. Você concorda que, sendo a minha casa, eu tenho pleno direito de colocar essas regras, sem desrespeitar os direitos de ninguém que mora fora da minha casa, certo? E você concorda que, desde que eu seja claro na hora de alugar o quarto, uma vez que o locatário feche o contrato comigo, a pessoa que alugou perde o direito de fazer barulho dentro da minha casa após as 7h, assim como ela perde o direito de praticar qualquer religião diferente da minha dentro da minha casa. Ou seja, ela aceitou minhas regras do contrato. E por fim, você entende o aluguel do quarto não dá direito de propriedade privada à pessoa que alugou, ou seja, ela não pode revender o meu quarto. Tá comigo?

Eu acho que, se eu produzir alguma coisa, seja uma música, um filme, um programa ou um borrão de tinta, eu tenho o direito de colocar quaisquer regras sobre essa coisa. Da mesma forma, eu tenho o direito de vender ou não vender essa coisa a quem eu quiser. E eu também tenho o direito de decidir alugar essa coisa, sob as minhas regras pra quem eu quiser. E finalmente, eu tenho o direito de usar aquilo que eu criei para ganhar dinheiro da forma que me seja mais conveniente, claro, desde que eu não esteja roubando alguém.

Pois bem, quando você compra um CD numa loja, você está adquirindo uma licença de uso das músicas contidas naquele CD. Você não adquiriu a propriedade das músicas. Você só adquiriu a propriedade do plástico que compõe o CD e da caixinha. É como se no caso do aluguel eu, como dono da casa, tivesse oferecido o café da manhã de graça para o locatário. Ou seja, essa pessoa não vai precisar me devolver o café da manhã que ela consumiu após o fim do contrato de aluguel. Mas isso não muda o fato de que o quarto é apenas alugado para ela.

O que eu quero dizer é que quando você adquiriu um CD é como se você tivesse aceitado um contrato de aluguel por tempo indeterminado daquelas músicas. Assim como no caso do aluguel do quarto, você aceitou os termos da licença de uso. É verdade que na maioria dos casos a licença de uso diz que você não pode copiar. Mas se você aceitou a licença mesmo não concordando com ela, então você não deveria sequer ter comprado o CD, assim como no caso do aluguel você não deveria alugar o quarto caso você quiser fazer barulho ou quiser praticar uma religião diferente da minha dentro de casa.

E isso não é uma coisa ruim. Como músico, eu posso ceder o direito de cópia a qualquer pessoa da internet, como em vários casos, assim como eu posso ceder o direito de cópia a uma gravadora. No caso das músicas que podem ser redistribuídas, foi o artista que decidiu permitir isso na internet. Da mesma forma, se um artista decidir se associar a uma gravadora para divulgar seu trabalho, foi decisão dele, e é culpa do artista se ele aceitou ganhar apenas uma mixaria do valor final de venda. Não é a gravadora que está explorando o artista, como se fosse um trabalho escravo. A relação entre gravadora e artista é regida por um contrato, perfeitamente legal.

Da mesma forma, quem trabalha com software livre sabe que foi o autor daquele programa que decidiu divulgá-lo na internet. E muito mais do que isso, se o autor licenciar o programa, por exemplo, com uma licença GPL, ele estará obrigando a qualquer pessoa que modificar o código daquele programa a redistribuir gratuitamente essa modificação. E é por isso que se você modificar um programa de código aberto você não pode patentear ele, pois você aceitou a licença de uso antes mesmo de ter acesso ao programa.

E pra contrapor o exemplo da GPL, tem a plataforma de jogos Steam. Eu já convenci pessoas que pirateavam jogos a comprar eles no Steam, e elas estão muito satisfeitas com o serviço. Mas os jogos que ele vende são apenas licenciados, não há transferência de propriedade quando você compra um jogo no Steam. O contrato que você aceita ao utilizar o Steam diz que eles têm o pleno direito de cancelar a sua conta a qualquer momento, e se isso acontecer você perde o acesso aos jogos que você já comprou. E ainda assim, muita gente está extremamente feliz com o serviço do Steam. Será que o que as pessoas querem é realmente copiar livremente os seus produtos digitais, ou só maneiras mais cômodas que as disponíveis atualmente?

Eu gosto muito de iniciativas como a dos programas de código aberto e dos artistas que distribuem suas músicas livremente na internet. Eu realmente acho que essas iniciativas só vão aumentar no futuro. Mas eu entendo que tanto nos casos de cópia permitida quanto os casos de cópia proibida são semelhantes no seguinte ponto: o autor definiu regras, e quem deseja adquirir aquela mídia deve respeitar as regras. Se você concorda com as regras você utiliza. Se você não concorda com as regras você não utiliza. Simples assim.

Quanto ao ponto que se fala tanto de que as gravadoras fazem aquelas propagandas absurdas contra pirataria, pagam muito pouco pros artistas, dizem que estão perdendo quinquilhões com a pirataria, eu concordo em dizer que eles realmente estão exagerando e abusando do seu tamanho. Mas eu não concordo em tirar delas um direito que é delas, que é de por regras sobre os produtos que elas estão vendendo alguns direitos só porque elas são grandes. Aliás, elas só são grandes porque as pessoas aceitaram as regras que elas impuseram e continuam comprando seus produtos. É você, consumidor, quem tem que decidir o que é mais importante, se é aceitar as regras das gravadoras pra poder escutar seu artista preferido, ou se você recusa as regras e procura outro artista. É o jogo da oferta e da procura, a gravadora oferece um produto com determinadas regras a determinado preço. Se houver demanda, eles vão continuar seguindo a receita. Se ninguém comprar deles e todo mundo comprar dos artistas que não impõe regras sobre as cópias, eles vão mudar ou eles vão à falência.

Dai você está pensando que não é justo você deixar de comprar o CD do seu artista preferido só porque tem uma gravadora maldosa no meio. Pois bem, você tem que lembrar que foi artista que decidiu colocar a gravadora como intermediário. Hoje em dia ela poderia facilmente ir à internet e divulgar de outra forma o seu produto. Então, direta ou indiretamente, o artista concordou nessas regras que você não gosta. Então eu te pergunto, será que esse artista merece continuar sendo o seu artista preferido?

Outra coisa que se fala é que na época de Roma antiga a cópia era permitida e que eles estavam certos e hoje está tudo errado. Pois bem, eu acho que isso é uma história muito legal pra se contar em uma aula de história, mas só porque copiar era totalmente permitido no passado não quer dizer que na sociedade atual deveria ser permitido também. Se for pensar assim, deveríamos então lutar pela volta da escravidão e por retirar o direito das mulheres de votar. A sociedade evoluiu, e se alguém ganhou ou perdeu um direito ao longo da história, foi por motivos muito diferentes de dizer que no passado era assim e agora não é mais.

Resumindo, eu acho que é muito injusto tirar de alguém o direito de controlar algo que ela fez. Eu não acho que a solução seja o governo ir contra esses autores dizendo que as suas obras podem ser copiadas. O que eu acho é que a única forma de mudar isso sou eu dar o meu dinheiro para aqueles que me dão um serviço que eu goste, e recusar aqueles que eu não goste.

domingo, 28 de outubro de 2012

Porque eu acredito que o Brasil está vivendo bolha econômica?


Alou,

Este era para sem uma resposta a uma postagem de um amigo no Facebook, mas ficou tão extensa que resolvi postar aqui. Ele postou um video do youtube (que eu também havia compartilhado) e perguntou se havia uma bolha brasileira.

Economia é uma ciência complexa, e bolhas são bem difíceis de detectar até que estourem. Portanto quem diz que tem ou que não tem bolha está especulando. Eu especulo que uma bolha brasileira está se inflando e vai estourar nos próximos 4 anos. E isso vai acontecer independentemente de quem ganhar para presidente em 2014.

Porque eu acredito que está ocorrendo uma bolha? Primeiro, a estratégia do governo em incentivar o consumo funcionou para superar a crise americana, mas já dá sinais de desgaste. Basta ver a quantidade de incentivos fiscais recentes do governo, todo o incentivo ao crédito, e o crescimento pífio da economia.

Segundo, a construção civil cresceu muito nos últimos anos. Atualmente a maioria dos financiamentos de imóveis são para prazos de 30 anos, alguns para 35 anos (ou seja, muitos vão usar aposentadoria para pagar a casa). O valor de mercado dos imóveis subiu muito nos últimos tempos. Eu mesmo não penso em comprar imóvel nos próximos 3 anos. Já há sinais de redução do aquecimento da área, e logo chegará um ponto onde as pessoas vão parar de investir em imóveis. Nesse momento o setor vai começar a encolher. A construção civil é um setor que puxa muitos outros (decoração, móveis, utensílios do lar, etc), e quando a ela parar de crescer, muita coisa vai parar de crescer também.

Terceiro, o Brasil está sem estrutura para que outros setores cresçam. Por exemplo, os apagões recentes demonstram que não há condições de distribuir adequadamente a energia que produzimos. As estradas brasileiras não melhoram, mas os custos para trafegar nelas sim. Os aeroportos estão sobrecarregados. Mudar isso leva tempo.

Quarto, o Brasil está com demanda alta por profissionais qualificados. Basta ver as empresas de software que não conseguem preencher vagas. O governo brasileiro já demonstrou perceber isso, mas muito tarde na minha humilde opinião. Acredito estarmos próximos do limite no uso da mão de obra e logo não teremos como crescer este aspecto.

E daí se acontecer? Aqueles que pensam como eu estão se preparando para tal. Não estão comprando casas novas ou carros na expectativa de os preços caírem. Estão fazendo economias para uma possível onda de desemprego.

Quero deixar claro que este é o cenário que acredito que vamos viver logo, não aquele que eu gostaria que fosse. E não é minha intenção disseminar pânico, apenas meu ponto de vista.

Por favor, fiquem à vontade para deixar seus comentários :)

terça-feira, 1 de maio de 2012

Acigames: lojistas brasileiros versus Steam

Alou pessoal,

Escrevi um comentário tão cheio de “teorias da conspiração” num post do blog do PodQuest que resolvi compartilhar esse comentário por aqui também. Apenas fiz algumas adaptações para quem quiser ler este comentário sem precisar ler todos os outros daquele post.

Bem, este post expressa minha opinião em relação à Acigames, motivada pela entrevista que o seu presidente, Moacyr Alves, deu no programa Checkpoint. Resumindo a história, o Sr. Moacyr acredita que serviços de distribuição de jogos como o Steam batem de frente com as lojas físicas de games, e por isso deve ser regulamentado. Em outras palavras, pagar impostos, o que resulta num aumento de preços dos jogos.

Bem, para quem quiser o programa com a entrevista, aqui está o vídeo. Pule para o minuto 12:30 para ir direto para a entrevista do Moacyr.



Bem, agora vem minha opinião sobre essa história de Jogo Justo, Acigames e "regularização" do Steam

Eu sempre admirei e ao mesmo tempo sempre fiquei com um pé atrás quanto às atitudes do Sr. Moacyr e todo esse investimento em uma associação como a Acigames. Mas depois desta entrevista, ficou claro qual o objetivo deles: defender os lojistas de games no Brasil.

Vejam só, o objetivo principal deles sempre foi reduzir os impostos sobre jogos vendidos no Brasil. Nem mais nem menos. Com uma redução nos impostos, é lógico que os preços dos jogos podem ser reduzidos e, consequentemente, as vendas dos lojistas seriam maiores. O único detalhe é que, ao invés de fazer propaganda de que a associação defende os lojistas, a Acigames faz propaganda dizendo que é em favor da comunidade gamer.

E o que a Acigames ganha ao falar que está em defesa da comunidade gamer? Propaganda gratuita. A quantidade de reportagens sobre Acigames, Moacyr Alves e Jogo Justo foi imensa, numa quantidade que seria extremamente custosa para os lojistas. Se eles falassem que estão em defesa dos lojistas de games, não teriam este sucesso.

Até certo ponto, a Acigames está sendo clara em suas ações. Ao reduzir os impostos para os lojistas, os jogadores que compram apenas em lojas físicas brasileiras realmente estarão sendo beneficiados. Até este ponto, uma boa intenção. Mas o que para mim não estava claro e que agora ficou é justamente a defesa aos lojistas brasileiros.

A maior prova dessa "teoria da conspiração" é o número de lojistas que participaram da campanha de jogos a preços baixos "Eu to legal": 51 lojistas. A lista está no próprio site da Acigames. Com certeza eles apresentaram bons argumentos para convencer 51 lojistas a darem descontos relevantes em diversos jogos, e eu acredito que foi este argumento que exponho. E dos mais de 100 associados que dizem que a Acigames tem, não duvido que 51 deles sejam estes lojistas.

Regularizar as lojas digitais (Steam, Origin, GOG, etc) no Brasil com certeza vai colocar elas no mesmo nível dos lojistas brasileiros, pagando os mesmos impostos que as lojas físicas. E isso vem a calhar para os lojistas brasileiros já que, ao menos na questão tributária, eles estariam de igual para igual com as lojas digitais.

Alguém realmente acredita que regularizar o mercado de jogos vendidos digitalmente não vai incluir a cobrança de impostos sobre os mesmos? Com exceção de algumas entidades (igrejas e ongs, principalmente), qualquer empresa que faça negócios no Brasil paga muito mais impostos que os 6,38% de IOF que se paga nas lojas digitais do exterior. Não sou técnico tributário, mas acredito que vendedores de jogos nacionais paguem ao menos 17% a 19% só de ICMS, dependendo do estado (se alguém souber exatamente quais impostos um lojista brasileiro de games paga, confirme/complete/corrija esta informação). Se não me engano, foi Benjamin Franklin quem disse que “na vida, só existem duas coisas certas: os impostos e a morte”, então porque acreditar que o Steam e outras lojas digitais regularizadas no Brasil vão escapar dos impostos?

Os únicos interessados em discutir/regularizar o Steam no Brasil são os próprios lojistas. Sou usuário do Steam, e considero-o um ótimo serviço. Quando eu compro meus jogos no Steam, eu assumo o risco de ter problemas com ele e não poder recorrer ao Código de Defesa do Consumidor, e ainda assim estou muito feliz com isso. Todas as pessoas que eu conheço que fazem uso do Steam estão igualmente satisfeitas. Ou seja, não acredito que sejam os jogadores os interessados nessa discussão. Os lojistas sim tem este interesse, pois a cada pessoa que compra no Steam acaba sendo um cliente a menos destes lojistas. E como o próprio Moacyr Alves disse na entrevista aos 17:20, lojas como o Steam “batem de frente com os lojistas”. Agora faz sentido o vice-presidente da Acigames ser o sócio/fundador da UZ Games.

Resumindo a história, deixei de ver o Moacyr Alves e a Acigames como uma defensora da comunidade gamer, mas sim como uma defensora dos lojistas brasileiros de games. E com essa mudança de perspectiva, deixo de ver ela como uma entidade que tem os mesmos interesses que eu.

Bem, este foi o comentário que eu queria compartilhar por aqui. Para quem quiser saber um pouco mais sobre toda essa polêmica, aqui vão alguns links:


Deixem seus comentários, e até a próxima.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

A torre, o peixe e o Yahoo

É sempre tão legal quando a gente entende a ligação das coisas. Qualquer um que já leu O Guia do Mochileiro das Galáxias lembra do Peixe-Babel. Mas quantos sabem do por que dele ter este nome?

"Peraí, o que é o Peixe-Babel?" Segundo o Guia do Mochileiro das Galáxias:

... se você introduz no ouvido um peixe-babel, você compreende imediatamente tudo o que lhe for dito em qualquer língua.

(seria barbada fazer turismo na China com um peixe desses, né?)

Ao ler a página da Wikipédia sobre a Torre de Babel (motivado pela leitura do livro A Batalha do Apocalipse), percebi que a escolha do nome "Peixe-Babel" não foi por acaso. Reconstituindo os "fatos": a torre foi uma tentativa do homem de chegar ao Céu, e que Deus não gostou nem um pouco. Como castigo, Deus espalhou os humanos pela Terra e os condenou a falar diferentes línguas. Assim, não conseguiriam se comunicar para recomeçar a construção da torre.

Achei genial a referência do Douglas Adams ao bom livro. E aonde entra o Yahoo nessa história? Bem, o tradutor eletrônico do Yahoo se chama justamente Babel Fish, fazendo mais uma referência ao peixinho do Douglas Adams e, indiretamente, à torre bíblica.

A partir de hoje, sempre que eu ouvir a palavra "Babel" vou pensar em babilônicos construindo uma torre usando peixes nos ouvidos ツ

sábado, 25 de dezembro de 2010

Um dia em Paris

Alou,

Tá, eu sei que tô atrasado. Visitei Paris mais de uma semana atrás, mas desde que cheguei a Porto Alegre sofro de preguicite-agúda-pós-indiada. Mas juntei forças, e aqui estou.

O Renato e eu fizemos uma corrida através de Paris para conhecer, ao menos, os pontos turísticos principais. E acho que conseguimos. Muitos deles, só demos uma olhadinha, mas já foi legal. Bom, no restante do post vou só mostrar as fotos, já que é a melhor forma de falar tudo o que fizemos por lá.


Essa foi uma das primeiras vistas que tivemos da Torre Eiffel. Optei por mostrar essa, já que todo mundo tem uma vista clássica, do outro lado dela =)

Depois que visitamos a torre, fomos de metrô pro Arco do Triunfo. Acabei pegando essa foto, achei que ficou bem legal.

E aí está o famoso Arco do Triunfo. Não chegamos mais perto porque o transito em volta dele era muito grande.

Esse aqui é o início da famosa Avenida Champs-Élysées. Só loja chique, heheh.

Numa galeria da Champs-Élysées, encontramos uma cópia do relógio de água do Iguatemi Porto Alegre. Só que esse é mixuruca: devia ter uns 2m de altura, no máximo.

Essas decorações deles à noite devem ficar muuito massa! Pena que não deu pra ver isso aí ligado, neve caindo e tal...
Ao final da Champs-Élysées, tem essa roda-gigante (gigante!). Também tem o Luxor Obelisk, cheio de inscrições egípcias.

Muito boa a ideia deles: precisam restaurar, mas não dá pra estragar a paisagem. Só colocar um impostor gigante na frente e pronto!
 
Muito legal essa fonte, pertinho da foto anterior.

Avançando um pouco, entramos num parque perto do Museu do Louvre. Essa é uma das decorações do parque.

Nessa foto eu tô apreciando uma das fontes do parque... Ops, não é o que vocês estão pensando =P

Primeira vez que vejo patos imitando Jesus Cristo! Tava tão frio que era fácil pra eles.

Essa aqui é uma construção em frente ao Museu do Louvre. Nos ajudou a proteger da chuva que tava caindo nesse momento. E tava frio!

Esse é o Museu do Louvre. Queria muito entrar aí, mas como estávamos com pressa, não deu. Mesmo assim, posso dizer: fãs de "O Código Da Vince", morram de inveja!

Mais uma prova de que estive lá. Humm, vontade de entrar (mais pelo frio mesmo).

Ao redor da pirâmide maior, há outras duas menores. Dá pra ver uma delas aqui.

Depois do museu, voltamos ao metrô pra ir procurar a Catedral de Notre Dame. Achei muito legal essa estação.

À procura da igreja do cara corcunda, passamos à pé pelo rio Sena.

A gente já tava meio perdido à essa hora, mas aproveitamos pra fotografar algumas construções. Valeu a pena ter se perdido.

Um dos prédios legais que fotografamos enquanto perdidos. Nem sabemos o significado deles. Se alguém souber, posta aí nos comentários =)

Cathédrale Notre-Dame de Paris. Era um dos lugares que eu fazia questão de visitar.

Achei linda a catedral por dentro, mas infelizmente minha câmera não é boa nas condições de iluminação dela. Essa é uma das poucas fotos boas que tirei lá dentro.

Ainda dentro da catedral. Essa estátua é macabra. Ao fundo, a Morte segurando um homem a beira da morte, enquanto uma mulher reza por ele.

Visão de fora da catedral, depois de subir uns 200 degraus. Valeu a pena, dá pra ver quase toda Paris dali.

Alguns já ouviram, outros não. A catedral é toda decorada com Gárgulas, essas estátuas de monstros com mais ou menos 1m de altura. A catedral inteira é cheia delas.

Depois de subir mais um milhão de degraus, chegamos ao topo da catedral. Essa é a visão que temos dela, do topo da torre.

E mais uma vista supimpa de Paris. Valeu a pena a correria.

Depois que visitamos a Catedral de Notre Dame, fomos comer, pois já eram umas 17h e ainda não tínhamos comido nada desde a saída do aeroporto, às 9h da manhã. Depois de comer, ainda passamos na Champs-Élysées de novo, pra fazer algumas compras. E corremos pro aeroporto pra não perder o voo pro Rio de Janeiro.

Acho que contei tudo o que aconteceu de relevante nessa viagem. Muitas coisas aconteceram, aprendi muito, conheci lugares incríveis, passei por situações difíceis, me estressei. Mas a experiência que ganhei é indescritível, não vou conseguir descrevê-lo com palavras. Não acho que vou querer voltar pra Índia de novo, mas com certeza vou querer viajar mais e mais. E incentivo a todos que puderem: viagem para onde for. Não percam a oportunidade de conhecer novas culturas e aprender com elas. Eu aprendi muito.

Acho que eras isso. Desejo a todos um Feliz Natal (levemente atrasado) e um grande Ano Novo, cheio de saúde e felicidades. Os problemas que vierem a gente passa por cima e continua em frente.